Escolher a si mesma é o começo da cura: o reencontro com a própria verdade e o fim do autoabandono
Introdução
Escolher a si mesma é o começo da cura.
Quantas vezes você já esperou que ele percebesse o seu valor? Quantas vezes você sonhou com o dia em que finalmente seria escolhida, desejada, colocada em primeiro lugar?
Mas e se a cura começar exatamente quando você decide parar de esperar?
E se o recomeço vier quando você, pela primeira vez, se escolhe — não por falta de opção, mas por reconhecimento interno?
Esse é o ponto de virada. A fronteira entre a mulher que se adapta para caber e a mulher que se expande para se acolher. A mulher que para de se colocar por último e finalmente se autoriza a existir com verdade.
Por que não nos escolhemos?
- Porque aprendemos a nos colocar por último: Fomos condicionadas a servir, a cuidar, a silenciar.
- Porque achamos que amor é algo que recebemos, não que cultivamos em nós mesmas: A validação externa se tornou regra.
- Porque confundimos autocuidado com egoísmo: E colocamos as dores do mundo acima das nossas.
- Porque nunca vimos mulheres ao nosso redor se escolherem sem culpa: E sem medo do julgamento.
O que muda quando você se escolhe
- Sua energia muda: você começa a vibrar no amor-próprio
- Suas relações mudam: você para de aceitar migalhas
- Seus padrões se quebram: você se liberta de ciclos repetitivos
- Sua autoestima se reconstrói: agora com base em quem você é, não no que os outros dizem
E o mais importante: você começa a lembrar de quem é, antes de ter tentado ser o que o outro queria. Você volta para casa. Para o seu corpo. Para a sua alma.
Escolher a si mesma é…
- Sair de relações que não te enxergam e não te escolhem
- Dizer não mesmo com medo e sustentar esse limite
- Cuidar do seu corpo e da sua mente com presença e intencionalidade
- Criar espaços seguros para sua própria escuta, sem ruídos externos
- Assumir suas escolhas sem precisar se justificar o tempo todo
- Reconhecer que você é suficiente — mesmo quando o outro não reconhece isso
Como começar hoje
- Faça uma escolha por você: Pode ser pequena, mas precisa ser consciente e alinhada com o que você quer de verdade.
- Revise suas relações: Quem te escolhe? Quem apenas te utiliza como apoio?
- Reconheça o que você sente, sem filtros ou censuras: Sentir é prova de vida. Validar é prova de amor.
- Reescreva sua narrativa interna: A mulher que é escolhida primeiro se escolheu — com coragem e consistência.
- Abrace sua inteireza: Mesmo que ninguém ao redor saiba como lidar com sua força. A sua inteireza é sua maior medicina.
Conclusão: você é sua escolha mais urgente
Não espere mais.
Não espere que ele veja. Que alguém te salve. Que o outro te conceda espaço.
Não espere ser chamada para ocupar um lugar que já é seu por direito. Ocupa você mesma.
Escolher a si mesma é o começo da cura.
Tudo o que você quer viver começa no momento em que você para de se abandonar.
Não é sobre ser prioridade para o outro. É sobre ser inteira para si.
É sobre entender que o amor que você tanto procura só encontra passagem quando você se trata com verdade.
Escolher a si mesma é um ato radical de liberdade. E você merece isso.
Bem-vinda de volta ao Feminino Pleno.